Não, não estamos com aquela sensação de estar de frente a uma situação já vivida. Nós brasileiros de fato estamos vivendo isso com Bolsonaro, não é sensação é apenas o famoso déjà-vu.
A moribunda economia brasileira que arrasta o povo para o buraco é fruto da mesquinha elite de sempre que segue querendo a volta da carroça neoliberal que entorpece muito boboca da burguesia, inclusive parte da assalariada.
É a volta do velho mundo nativo que suga o suor dos trabalhadores e, lentamente, vai consumindo todas as forças produtivas do país. Foi assim com os militares, com Sarney, com Collor, com FHC, com Temer e, agora, com Bolsonaro.
Não tem como escorar as paredes rachadas. A economia ruiu, Guedes não tem credibilidade para tentar reconstruir o que ele arruinou.
A praça está vazia. Não se vê nem vestígios vagos do bolsonarismo.
Comércio deserto, Bolsonaro abandonado. É a lei da selva.
Globo não para de falar na lambança de Guedes.
Remédio? Dobrar a aposta nas medidas de arrocho contra o povo e triplicar a lambança.
Boa parte do chamado agronegócio está sentindo o tranco da economia e Paulo Guedes diz que esse repuxo negativo é normal.
Esse desconsolo generalizado, inclusive de parte do empresariado que apoiou Bolsonaro, é motivado pela descoberta de que o governo Bolsonaro é pior que o de Temer.
Os governos de direita, apoiadíssimos pela mídia, funcionam como lombrigas nos intestinos do Brasil. O de Bolsonaro é só mais um.
Resultado disso tudo: Lula venceria eleição no primeiro turno, de acordo com a pesquisa IstoÉ/Sensus.
Não é sem motivos que a Globo deu uma esfriada com a candidatura de Moro. Podemos já admite desistência de Moro.
O empresário Paulo Marinho, que coordenou a campanha de Jair Bolsonaro e é suplente do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), mandou um recado ameaçador ao presidente nesta tarde, depois da confusão ocorrida na Jovem Pan entre ele e seu filho André Marinho. “Quando você estiver chorando no banheiro, lembre-se de Gustavo Bebianno, capitão”, disse Paulo Marinho. “Ele não lhe esqueceu”. Bebianno foi também um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro e morreu de forma misteriosa em março de 2020, depois de mandar vários recados à família Bolsonaro, a respeito de uma “Abin paralela” que estaria sendo montada pelo vereador Carlos Bolsonaro. Bebianno foi também peça central na trama de Juiz de Fora (MG), sobre a suposta facada de Adélio Bispo em Jair Bolsonaro. Bebianno disse reiteradas vezes que, curiosamente, Carlos Bolsonaro participou apenas de um ato de campanha: o de Juiz de Fora. Confira a ameaça feita por Paulo Marinho a Jair. *Com informações do Agenda do Poder
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