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Governo Bolsonaro espera recuperar apoio de 37% dos mais pobres com Auxílio Brasil. Não vai ser fácil

 


Depois que ajuda foi foi cortada, aprovação do presidente despencou de 37% para 17% entre os que ganham até dois salários mínimos, segundo o Datafolha.

Mônica Bergamo - O pagamento do Auxílio Brasil, que começou na sexta (10), aumenta a expectativa de lideranças políticas, especialmente as do governo de Jair Bolsonaro, sobre o impacto que a medida terá nas próximas pesquisas eleitorais.

A questão é saber como o auxílio financeiro de R$ 400 vai impulsionar a popularidade de Bolsonaro entre a camada mais vulnerável da população —a que ganha até dois salários mínimos e que corresponde a 51% do eleitorado.

Bolsonaro já chegou a ter um pico de aprovação de 37% (ótimo e bom) nesta faixa de renda, em outubro do ano passado, segundo o Datafolha. Naquela época, o pagamento alcançava milhões de pessoas.

Depois, com o fim do desembolso e a volta da inflação, a popularidade de Bolsonaro despencou. Em setembro deste ano, ele tinha apenas 17% de aprovação entre os que ganham até dois salários, segundo o Datafolha.

Os números da série histórica das pesquisas do Ipespe, feitas para a corretora XP Investimentos, praticamente coincidem com os do Datafolha: em outubro de 2020, Bolsonaro chegou a 39% de aprovação entre a população de menor renda no país, segundo o instituto. O "ruim e péssimo" estava em um patamar mais baixo, de 31%.

Em setembro deste ano ​, os índices de bom e ótimo de Bolsonaro despencaram, recuando para 18%. E os de ruim e péssimo explodiram, atingindo 56%.

O Ipespe divulgou uma pesquisa também em novembro. A popularidade de Bolsonaro nesta faixa da população seguia baixa, com apenas 20% de ótimo e bom. E 57% de ruim e péssimo.

*Folha

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