Brasil vê disparar o preço dos pesticidas.
Nem tudo está perdido, envenenar os brasileiros agora ficou mais caro.
O Brasil tem autorização para impostar da Bayer e da Syngenta 2,2 toneladas de pesticidas absolutamente proibidos pela União Europeia.
Brasil é o segundo maior comprador de agrotóxicos fabricados em solo europeu, mas proibidos para uso na União Europeia e Inglaterra. A prática já era conhecida, mas pela primeira vez se revela a importância do Brasil neste mercado. Foram 10 mil toneladas em 2018, e 12 mil em 2019. Mais da metade (77%) saiu da fábrica da Syngenta na Inglaterra, onde a empresa produz o agrotóxico paraquate.
O bloco autoriza a exportação de agrotóxicos que considera perigosos demais para aplicação na sua agricultura, mas tolera a importação de alimentos cultivados com estes produtos em outros continentes.
Aqui no Brasil, todos sabem, que a morte das abelhas está diretamente ligada a essas substâncias químicas que chegam em toneladas e são despejadas nas plantações.
Pois bem, esses produtos que, segundo o agronegócio, impedem as perdas da produção agrícolas, mas são responsáveis por catástrofes, está começando a dar prejuízo com sua importação.
Se o Ministério Público Federal ainda não conseguiu barrar a pulverização desses pesticidas criminosos, sem pedir autorização a ninguém, sua importação começa a se tornar inviável para a saúde do próprio agribusiness pela desvalorização da moeda brasileira frente ao dólar.
Ou seja, qualquer brasileiro consciente que sabe que o contato com o agrotóxico é mortal para a população, está torcendo para que os pesticidas destinados ao cultivo da alimentação humana tripliquem de preço, assim como eles têm arruinado de forma escandalosa as abelhas em nome do lucro desmedido tem feito o mesmo mal ao ser humano.
É bom destacar que o efeito em cadeia que o aumento dos agrotóxicos provoca por conta da economia brasileira estar no buraco, esse preço alto que os produtores pagam se tornou nosso aliado, assim como das abelhas.
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