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Nova política: Lava Jato é a variante do Podemos


Dallagnol e Moro passaram anos na mídia demonizando a política. Depois de destruírem empresas, milhões de empregos e arrasarem o país, vejam só, entraram para a hedionda política. 

Como mesmo?

Diretamente como dirigentes partidários. Isso mesmo. 

Os castos da República de Curitiba fazem parte da vice-presidência do Podemos  de Curitiba.

Que comovente!

Então, aquele rapaz chamado Dallagnol, que se apresenta como servo de Deus, que orava para os seus inimigos políticos como Lula morrerem na prisão, foi parar no inferno da política abraçado com o coisa ruim? 

Será que essa gangue antipolítica da Lava Jato levou uma pancada coletiva na cabeça para, de boiada, ir toda para o curral dos terrivelmente políticos? 

Então, vejamos os fatos 

Dos 19 parlamentares do Podemos, 10 têm ou tiveram pendências com a Justiça.

Então, o partido da Lava Jato está cravejado de políticos envolvidos em corrupção? Nossa, que surpresa nenhuma nisso!

Aquela selvageria jurídica dos heróis obscuros de Curitiba era pra isso?  Mas não só isso. 

O menino prodígio, Dallagnol, que fazia dupla na mídia com Moro, o Batman de Curitiba, é o segundo vice-presidente do Podemos no estado. O primeiro vice é ninguém menos que Sergio Moro? 

Ué, então, quem é o cacique da tribo dos caça corruptos? 

Há, essa é a melhor parte. 

Cesar Silvestri Filho é o presidente. Ele é de uma família de políticos de Guarapuava, cidade do interior paranaense. Já foi condenado por improbidade administrativa por fazer nepotismo quando prefeito da cidade.

O pai da fera, Cezar Silvestri, foi chefe de Casa Civil e secretário de Desenvolvimento Urbano no governo do tucano Beto Richa. 

Ah sim, também presidiu a Agência Reguladora de Serviços Delegados do Paraná, a Agepar. Ela foi alvo de um dos desdobramentos da Lava Jato.

Parece que a quadrilha de Curitiba se filiou ao partido certo. Na verdade, na verdade, o nível do ambiente no judiciário paranaense, segundo consta, é esse: o poder judiciário paranaense é uma associação de famílias, interesses e amigos há várias gerações. 

Trocando em miúdos, essa turma que tocou terror nos políticos e na política e, junto, destruiu o Brasil, é parte de uma dinastia. 

Como diz o ditado, certos cães e gatos se conhecem de longe e um opera pelo outro, na base da comunhão das famílias, no sentido mais amplo da palavra máfia.

Estranho o JN da Globo não falar nada sobre isso. Deve ser porque Moro é o candidato dos Marinho.




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