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O lançamento da campanha de Moro à presidência ocorreu no auditório da Globo no dia 17 de março de 2015

 


Nada na Globo é feito aos solavancos, tudo é muito bem pensado, programado e executado, seja para objetivos de sua programação, mas principalmente para objetivos políticos, sobretudo quando ela está encarregada de forjar heróis como Collor, o caçador de Marajás e, agora, Moro, o caçador de corruptos.

Em ambos os casos, o objetivo foi o mesmo, impedir que Lula chegue ao poder. Isso é tão descarado que a Globo nem disfarça o uso de ferramentas dessa monta para impedir a todo custo que a maior liderança popular da história do Brasil esteja sentada na cadeira da presidência. 

Não foi alguém da esquerda ou pouco simpático aos Marinho que confessou a armação da emissora no último debate entre Lula e Collor em 1989, e sim o ex-todo poderoso da Globo, Boni, confissão feita na própria Globo News anos mais tarde.

Ou seja, em termos de manipulação política, principalmente para prejudicar Lula e o PT, a Globo tem know how e opera de forma preventiva todas as filigranas que a malícia manipuladora pode produzir.

Na verdade, quando os Marinho premiaram Sergio Moro em 2015 como personalidade do ano, quando Moro, através do seu doleiro de estimação, Alberto Yousseff, tentou interferir no resultado da eleição entre Dilma e Aécio em 2014,  ele estava recebendo um troféu pré-datado, uma premiação antecipada por ajudar a dar um golpe de Estado em Dilma em 2016, prender Lula sem qualquer prova de crime em 2018 para impedi-lo de voltar à presidência e aproveitaram para lançar o juiz considerado vigarista pelo STF em 23 de junho de 2021.

Sim, porque um juiz parcial não é algo banal, é alguém que tecnicamente decide os destinos da vida de uma pessoa e, no caso de Lula, Moro decidiu friamente e de forma charlatã, sobre os destinos da nação brasileira, sem contar que o pilantra estava decidindo o seu próprio destino como ministro do beneficiado com sua maracutaia jurídica, que foi ninguém menos do que o serial killer e, de voleio, galgar degraus políticos como acontece agora com sua candidatura à presidência. É exatamente isso que explicita a foto em destaque.

Não é preciso ser um letrado em manipulação política e jurídica para ler essa imagem e afirmar que foi exatamente nesse dia que o juiz mais corrupto da história do Brasil e, certamente, um dos maiores da história da humanidade, se lançou oficialmente como candidato à presidência da República em 2022.

Todo o restante que ocorreu a partir dessa espécie de pedra fundamental de sua campanha foi no sentido de reforçar a imagem do candidato Moro à presidência, candidatura previamente determinada por ele e a direção da Globo há exatos seis anos e não seis dias, como tem sido anunciado. 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 


 

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