Uma parte dos beneficiários do auxílio emergencial não será contemplada pelo Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família.
A partir de 1º novembro, mais de 22 milhões de brasileiros ficarão sem ajuda alguma do governo com o fim do auxílio emergencial. Isso porque só uma parte dos beneficiários do programa será contemplada pelo Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família.
Na semana passada, o ministro João Roma (Cidadania) afirmou que o auxílio emergencial acaba em outubro e não será prorrogado, e o Bolsa Família deixará de existir em novembro.
Na fusão entre os dois programas, 22,6 milhões de subsidiários ficarão de fora por não se encaixarem nos requisitos.
Já o Bolsa Família contempla 14,6 milhões de famílias. Com o Auxílio Brasil, o governo pretende atender todo esse público, além de acrescentar 2,4 milhões até dezembro.
Subtraindo o total de não beneficiários do Bolsa Família, que são atendidos pelo auxílio emergencial atualmente (25 milhões), pelos 2,4 milhões que devem ser incluídos, restam ainda 22,6 milhões sem benefício algum.
Em nota, o Ministério da Cidadania afirmou: “O governo federal vai reajustar os valores dos benefícios pagos pelo Programa Bolsa Família (PBF) e concederá um complemento no valor do Auxílio Brasil, assegurando uma renda de pelo menos R$ 400 para cada família, com responsabilidade fiscal”.
“Para garantir o atendimento da população mais vulnerável, o Cadastro Único está sendo modernizado para fortalecer a relação com o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e, com isso, melhorar a porta de acesso dos cidadãos de menor renda nos programas sociais”, acrescentou a pasta.
*Com informações do Metrópoles
Comentários
Postar um comentário