Apanhando no próprio cercadinho da Jovem Pan, Bolsonaro mostrou que não suporta debate político nem para consumo eleitoral
A situação de Bolsonaro é realmente difícil. Independente desse genocídio cotidiano por covid que o povo brasileiro ainda enfrenta, por culpa exclusiva dele, o maior obstáculo de Bolsonaro em 2022 será ele próprio.
O poderoso "mito" é de uma fragilidade tão raquítica que não conseguiu reinar sequer na Jovem Pan, que já ficou marcada como a principal Secretaria de Comunicação de seu governo, muito bem paga por sinal.
Bolsonaro chegou ao ponto de ser acudido por um sujeito da central de lambe-botas da Jovem Pan para que o humorista André Marinho não lhe impusesse um nocaute.
O presidente ficou estressado que abandonou o programa marcado para lhe levantar a bola e ele apenas colocar no fundo da rede. Mas com o cérebro atrofiado, ele conduziu a bola e a chutou contra o próprio gol.
Todos sabem da limitação intelectual de Bolsonaro, mas ninguém imaginaria uma situação como a de hoje em que ele precisou, de forma urgente, que alguém o arrancasse do ringue, confessando com todas as letras que não tem a menor condição de suportar um minuto sequer em pé um debate eleitoral entre presidenciáveis.
Bastou uma provocação para os cabelos de suas ventas espicharem, as narinas alargarem e os óculos entortarem, flagrando a limitação de um presidente que não sabe nem conviver em sociedade mediante uma simples cutucada.
Não falamos de alguém de quem se esperava um discurso cientificamente bem elaborado, mas o que Bolsonaro fez foi confessar que não consegue lidar com as coisas mais básicas de um debate dentro das regras da democracia.
Então, vem a pergunta óbvia, o que ele inventará para fugir de um debate eleitoral à vera?
A situação se agrava ainda mais quando se imagina um debate dele com Lula e de como se comportará.
O fato é que Bolsonaro mostrou hoje que só chegou ao poder por uma combinação de eventos artificiais, sobretudo o que envolve a farsa da facada que colaborou com a sua vitória fugindo dos debates, justificando a sua covardia.
*Manduca Villas Boas
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